A quem se destina o Projeto Raquel em nossa sociedade contemporânea?

Mulheres que fizeram aborto, homens que perderam seus filhos por causa de um aborto, profissionais médicos e enfermeiros que participaram de aborto, todos os que sofrem a perda de crianças por aborto (familiares).
 
 

Consequências do Aborto

Apesar de não ser do conhecimento de muitas pessoas, 10% das mulheres que fizeram um aborto podem apresentar graves problemas psiquiátricos e 40% sofrem com problemas psicológicos relacionados ao aborto. Muitas destas mulheres talvez nunca tenha feito a correlação entre seu sofrimento (depressão, problemas de ansiedade, relacionamentos fracassados, infertilidade, dificuldades com gravidez) e o aborto que praticaram. Para a maioria das mulheres, as consequências do aborto não têm a ver com patologia física. Estas sensações precisam de cura espiritual e psicológica, ambos os aspectos devem ser abordados no processo de cura. Angústia e culpa são reações normais em uma mulher que abortou um, ou mais filho(s). Ela pode enfrentar esta dor imediatamente, após o aborto, ou pode não percebê-la durante muitos anos, até que uma circunstância desencadeie estes problemas e elas necessitem enfrentar o sofrimento e, passar por um processo por cura. Neste momento a Igreja está preparada para ajudá-la, tendo como ferramenta o PROJETO RAQUEL.
 

História do projeto

O PROJETO RAQUEL é um serviço pastoral da Igreja Católica que nasceu nos Estados Unidos em 1984, espalhou-se rapidamente por outras dioceses e atualmente é assumido pela Conferência Episcopal dos Estados Unidos. 

Além dos EUA, desde 1984 está presente e em outros lugares como, Canadá, América Latina, Austrália, Nova Zelândia, Europa e Ásia.
 
Em 2011, o Bispo Dom João Carlos Petrini (Presidente da Comissão para a Vida e Família da CNBB) e Dom Joaquim Justino Carrera (in memorian), acolheram o PROJETO RAQUEL e implantam no Brasil.  
 
Na arquidiocese de São Paulo - SP, com o apoio de Dom Odilo Pedro Sherer e Dom Joaquim Justino Carrera, iniciaram os primeiros treinamentos para a implantação e a CUC - Comunidade Unidos Em Cristo foi a escolhida para sediar o projeto.  
 
Na diocese de Camaçari e Salvador - BA, foi implantado por Dom João Carlos Petrini. 
 
Hoje no Brasil temos 5 núcleos do Projeto Raquel.